sábado, julho 21, 2007

Fado em Si Bemol

Foi na casa do Manuel, entre um Coastal Chardonnay e um Monte Cristo, que conheci os Fado em Si Bemol. Que nos presentearam com um informal concerto. Disfrutado até à última gota.



Fado com muito swing, encontro de músicos com raízes diferentes, música do mundo que bebe muito jazz. Como a expressiva voz de Pedro Matos, que corre do fado ao blues. De Coimbra às "Tranças Pretas"E gosta mais do Zé Mário que do Zeca. A guitarra portuguesa de Miguel Silva que maravilhou no "Despertar" de Carlos Paredes, conduziu o concerto e mereceu o Monte Cristo. A guitarra clássica de Paulo Gonçalves, onde a formação erudita e jazz lhe permite ser a ligação do grupo. O encanto do contrabaixo de Pedro Silva.



E a percussão de Paulo Coelho, da bateria a uma surpreendente bilha. Este Fado em Si Bemol cativam. Pelo virtuosismo, pela inovação, pelo entusiasmo. Merecem que os portugueses os conheçam. E os portugueses também merecem conhecê-los.

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