O Público nasceu como um grande jornal. Com Vicente Jorge Silva como director, e Jorge Wemans e Raul Vaz como adjuntos. Grandes colunistas por lá passaram. Ministros, escritores, senadores. Suplementos de literatura, economia, espectáculos. O grafismo do jornal era revolucionário, e quando a primeira guerra do Golfo eclodiu, as vendas do jornal dispararam.
Passaram-se 17 anos. Muitos dos que fizeram o jornal grande já lá não estão. O seu director parece cada vez mais submerso numa agenda própria, em trânsito para uma assessoria qualquer. Para além do Cerejo que faz cócegas mas não morde o Sócrates ( Freeport, Ministério do Ambiente, zero), o jornal ficou lamentávelmente marcado pelo apoio dado à intervenção no Iraque.
Continuando a ser o jornal diário de referência, nos dias de hoje isso vale o que vale. Mas hoje, o Público voltou a ser grande. Porque editou a Trilogia de Nikopol, de Bilal. Jill, Horus e Nikopol ao alcance da mão por apenas 6.95€. Obrigatório. Até para quem já tem.
1 comentário:
Este blogue é SERVIÇO PÚBLICO. Parabéns.
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