sexta-feira, agosto 10, 2007

Es Moli del Sal

En Illetas, na ponta ocidental da ilha de Formentera, fica o Moli del Sal. Com uma localização privilegiada, vistas magníficas sobre o mar. Quem o frequenta são os "marinheiros" que ancoram os seus barcos ao largo. Voltei lá nesta visita, já que o Juan e Andreia , na prais do Pirata, não tinha mesa para 30. De autocarro, 56 pés e dois cascos. E dois dias depois com os 66 pés do Eduardo e do Joaquim.

Abriram-se as hostilidades com boquerones e chipirones fritos e mejilones ao natural. Os boquerones, estaladiços mas desfazendo-se entre a saliva, deleitaram graúdos e gaiatos.
Os mejilones evaporam-se por entre o Gramona, potente Chardonay de Penedès. E os chipirones, temperados pela acidez do limão, tentaram a Lili.
Enquanto isso, o Manuel estagiava na cozinha com Eduard Mollà, o chef que lhe prometeu uma visita ao Porto se fosse presenteado com um Porto de 40 anos. Proibe-se a visita à cozinha a pessoas impressionáveis ou da sociedade protectora dos lavagantes. Nem a Inquisição os trataria assim.

Mas o que justifica a ida ao Es Moli del Sal é o Arroz. Negro, com ou sem Bogavante. Paella cega ou não. Divina. Arroz no ponto, delicioso, suculento, voluptuoso. De perdição, até a mais anorética das senhoras repete a dose.
Com Cava de Sangria ou o Chardonay a acompanhar. Desaconselha-se a sobremesa, que a carta lembra as esplanadas da Quarteira, com as fotos dos gelados. Mas o "sorvete de limon" é um bom final de refeição.Depois da refeição, barriguinha aconchegada e com o lavagante aos saltos, há que afogá-lo na praia da Tanga, onde a água nos retempera os poros dilatados pelo calor e as calorias.

Sem comentários: