I'll be back, dizia um obscuro personagem. Eu também estou de volta. Depois de um crash informático e excesso de trabalho e reuniões estou de volta. Em Marrakech. Onde me sinto em casa. Ou não fosse marroquino desde pequenino. Vilacondense a estudar na Póvoa, ostentando a alcunha "bileiro" em terra de polacos para quém a sul da Poça da Barca era o deserto. E os marroquinos.
Naquele tempo navegava o Rio Ave de Licinio e Raul por uma recôndita terceira divisão, batendo-se com Limianos e Valpaços, e o Varzim de Artur, Cacheira e Horácio brilhava na 1ª divisão. Foi assim que este marroquino se fez sócio do Varzim na década de 70. Por lá vi a magia de Salif Keita, o Teófilo Cubillas idolatrado pelo Inspector Jaime Ramos, e um barbudo jovem de 17 anos que comigo partilhava os nomes próprios. Mais tarde seria o grande Chalana. O leito do Rio foi-se enchendo e a ascensão à 2ª e depois à 1ª tornou os derbys Rio Ave-Varzim arrebatadores. Duarte, Paquito e Quim contra André, Vitoriano e Zé Maria, gente que sentia a camisola. E eu lá voltei à Póvoa, agora com as cores verde brancas. Dos marroquinos.
2 comentários:
Esses polacos não são boas peças. Como se vê agora pela maneira como estão a empatar o Conselho da Europa-
Este ano, apanharam três secos...em plena Varsóvia!
E viva o São Juon, carago!!!
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