segunda-feira, junho 04, 2007

O jogo da Pelota

Hoje o dia amanheceu com raios e coriscos. Não havendo assunto a debater no centro de congressos e,pela infrene correria das nuvens e fragoroso cascalhar da trovoada, sem assunto urgente a tratar na praia ou piscina, decidimos ir de abalada à "Boca do Poço dos Itza".

Na viagem o rei sol fez a sua aparição e à chegada a Chichen Itza logo nos recebeu abrasador. Valeu a pena suportar o calor para ver uma potencial novas 7 maravilhas do mundo. (In)felizmente uma turista alemã caiu a descer a majestosa pirâmide de Kuculkan em finais de 2005, pelo que assim não tive de convencer a Cristina a vir comigo até lá cima. Desse essa infausta ocorrência consta que apenas GW Bush calcorreou os sagrados degraus. Costuma dizer-se que no melhor pano cai a nódoa, mas parece que aqui a nódoa se aguentou sem tropeçar.
A imponência da pirâmide impressiona, e nos equinócios emociona ver a luz descer à terra e à cabeça da serpente, símbolo da fertilidade. Ao som dos hippies ou dos Pink Floyd.




Impressionante também o Caracol, observatório arqueológico, com as portas orientadas para indicarem os solstícios, o Templo dos Guerreiros e o Campo onde se jogava o jogo da pelota.


Onde os sacerdotes formavam duas equipas com os melhores, e o líder da equipa vencedora tinha a honra de ser decapitado. Lá para a nossa terra, o líder do vencedor deste ano teve a cabeça no cepo mas lá o pouparam. Mistérios da pelota.
Chegamos ainda a tempo de dois mergulhos na piscina e mais uns capítulos da odisseia de Frei Pantaleão.

1 comentário:

Anónimo disse...

o quê, não deixam subir? então não tem graça! se está lá é para subir...boa viagem