No Miami Herald li que a melhor altura pra comprar acções da Pfizer Inc. e da Glaxo SmithKline Plc é agora. Com as suas acções em baixa e com perto de 20 novos fármacos desenvolvidos pelas companhias para combater o cancro em ensaios clínicos.
As acções de ambas companhias devem subir na próxima semana se os estudos a apresentar no Congresso da American Society of Clinical Oncology mostraram estar à altura dos fármacos da Genentech Inc., o maior produtor de medicamentos contra o cancro, com $5.45 bilhões em vendas no último ano.
A competição levou ao recorde de 646 novas terapais experimentais nos últimos dois anos, estimando-se que em 2010 o mercado dobre para $66 bilhões com o envelhecimento da população.
A frieza dos números mostra que é de negócio que se fala. Herceptin, Tarceva, Avastin e Rituxan são os top-sellers da Genentech cujas acções subiram 338% em 5 anos, comparado com as quedas das suas rivais. A Glaxo com o Tykerb, a Pfizer com o Suten procuram inverter essa tendência. Estes avanços são notícia não apenas em revistas médicas mas na Businessweek, Bloomberg, Forbes ou Financial Times.
O efeito secundário desta luta é que milhões de vidas serão prolongadas. A eficácia comprovada de algumas destas drogas que travam o crescimento tumoral vai aumentar imenso a esperança de vida de tanta gente antes condenada.
Disse uma gestora de um grupo português ligado à saúde que o negócio da saúde é, a seguir ao tráfico de armas, o mais lucrativo. Felizmente, enquanto aquele trás morte, este trás esperança e vida.
1 comentário:
«...enquanto aquele trás morte, este trás esperança e vida.»
Caro FVaz,
Se quisésse ser cínico, como a realidade tantas vezes é, acrescentaria que os clientes-finais do segundo mercado (farmacêutico) serão os mesmos do primeiro (armamento). E que muitos outros gestores sabem disso muito bem...
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