
Demorei a seguir os conselhos da Cristina mas lá descobri o Arturo Perez Reverte. Desta vez, num dia de piscina, li "A Tábua de Flandres". O ponto de partida é um quadro de
Van Huys, "Partida de Xadrez" que Julia, ao restaurar descobre ter uma inscrição "Quis Necavit Equitem". Ao tentar decifrar o enigma da partida de xadrez, Julia acaba dentro dela, raínha branca auxiliada pelo cavalo (Muñoz, xadrezista) e o bispo ( o seu mentor, César, antiquário homossexual) numa busca pela identidade da raínha negra. De Capablanca a Borges, de Brueghel a Bach, do Prado ao Rastro, aberturas, enganos e fugas, e um final de dama.

Este livro dava um grande filme, pensei eu. Filme j
á deu. De Jim Mcbride, que nos anos 80 adaptou Godard em "Breathless", com
Kate Beckinsale como Julia. Como é habitual, quem viu o filme, diz que é uma enorme desilusão. Embora Reverte já tenha sido adapatado ao cinema com sucesso em "Território Comanche" e sobretudo em "
A Nona Porta" de Polanski. E aguardam-se as aventuras de Viggo Mortensen como
Diego Alatriste.
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