sábado, junho 02, 2007

A Tábua de Flandres

Demorei a seguir os conselhos da Cristina mas lá descobri o Arturo Perez Reverte. Desta vez, num dia de piscina, li "A Tábua de Flandres". O ponto de partida é um quadro de Van Huys, "Partida de Xadrez" que Julia, ao restaurar descobre ter uma inscrição "Quis Necavit Equitem". Ao tentar decifrar o enigma da partida de xadrez, Julia acaba dentro dela, raínha branca auxiliada pelo cavalo (Muñoz, xadrezista) e o bispo ( o seu mentor, César, antiquário homossexual) numa busca pela identidade da raínha negra. De Capablanca a Borges, de Brueghel a Bach, do Prado ao Rastro, aberturas, enganos e fugas, e um final de dama.

Este livro dava um grande filme, pensei eu. Filme já deu. De Jim Mcbride, que nos anos 80 adaptou Godard em "Breathless", com Kate Beckinsale como Julia. Como é habitual, quem viu o filme, diz que é uma enorme desilusão. Embora Reverte já tenha sido adapatado ao cinema com sucesso em "Território Comanche" e sobretudo em "A Nona Porta" de Polanski. E aguardam-se as aventuras de Viggo Mortensen como Diego Alatriste.


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