A cor, os sons, os cheiros. Marrakesh é um festim para os sentidos. Percorrendo as suas ruas sentimos os seus odores, a canela e o açafrão, a música gnaoua e os muezim que clamam os fiéis, o ocre das casas e das muralhas.
As portas e os mosaicos. Um almoço num terraço. Entre heras e videiras. O doce aroma de un hachis. Que comi embalado pelo saxofone que guiava o taxi de Travis Bickle pelos neons de Times Square. O jasmim e a madressilva, os pregões e os cânticos na Jemla el Fna.
Cobras e lagartos, contadores de histórias e videntes. A explosão de cores e aromas no souk das especiarias. Os couros e os cobres. Os jardins da Majorelle e da Menara. As claustrofóbicas e labirinticas ruas da Medina.
Uma cegonha no topo da muralha. O tempo suspenso na esplanada do Café la Koutobia. A delícia de um sumo de laranja. Os figos e os fritos. As buzinas dos carros que, não tendo o charme dos cubanos Cadillac , são relíquias de 30 anos.
E a paz. De um recanto na piscina. Do sol que nos afaga. Da frescura de um terraço. Dos vapores do hamman. E uma sesta ao som de Keith Jarret.
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