sexta-feira, março 02, 2007
Manuel Bento
Não sou adepto do Benfica. Mesmo assim, ao serviço do seu clube deu-me algumas alegrias. Mas é da sua carreira na Selecção Nacional que recordo com saudade o Manuel Bento. Que tinha algo de louco. Como dizem ser atributo dos grandes guarda-redes.
Viveu jornadas épicas em Glasgow, Stuttgart e Marseille. Ontem foi ter com Vítor Damas seu eterno companeheiro e rival.
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2 comentários:
Bento fazia parte de uma estirpe de futebolistas que tende para a extinção. Algo individualistas, narcisistas, mas, simultaneamente, auto-segregados no seu meio. Nenhum destes craques do antigamente se valorizava além futebol. Sendo todos, vagamente, sponsors deles próprios. O formato do futebolista que acumula os dotes técnico-desportivos com outras artes (modelos, comentadores, inauguradores-de-discotecas-e-outros-eventos, etc.) surgiria muito mais tarde. Quantos deles mais conhecidos pelo brilhantismo dos penteados do que, propriamente, pelas fintas, pelos livres directos ou pelos golos. Daí a mística que estes bravos detêm junto da malta da nossa geração. Também alicerçada nos superlativos e out the game golos-orgasmo, frangos-moscovitas ou intervalo-para-procurar-o-brinco-perdido-no-relvado. Agora trocados pelas, bem menos brilhantes, fotos reluzentes nas revistas cor-de-rosa. Na inauguração de um cabeleireiro & pedicure no shopping onde a namorada brasileira abriu uma loja. Já para não falar da evidente vulgaridade e falta de pinta dos nomes dos keepers actuais. Ricardo, Quim, Helton, Pedro, etc. Ficando, assim, natural, toda a estupidez e ignorância demonstrada pelos Super Dragões no Domingo.
Os SuperDragões (e a Juve Leo e os No Name) sao ignorantes ao domingo, 2ª, 3ª,...
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